Em dezembro, o bom humor voltou a prevalecer nos mercados financeiros ao redor do mundo, levando mais uma vez à valorização dos ativos de risco.
A razão desse otimismo entre os investidores pode ser atribuída a uma conjunção de fatores, entre eles, os avanços no desenvolvimento da vacina de Covid-19.
Apesar do número de casos desta nova onda da doença ainda estar num patamar elevado, notícias positivas acerca da eficácia da vacina e, consequentemente, o início de sua aplicação na população de diversos países da Europa, bem como nos Estados Unidos reacendeu a esperança de uma “volta ao normal” na economia mundial.
Além disso, dois outros fatores também pesaram nesse contexto. No Congresso americano, a aprovação de novos estímulos monetários e fiscais na ordem de 2,3 trilhões de dólares devem funcionar como uma alavanca para o crescimento econômico em 2021. Na Europa, a conclusão do Brexit, num acordo de cavalheiros entre Reino Unido e União Europeia, reduz as incertezas em torno do futuro do bloco e com isso os investidores ganham em previsibilidade.
No cenário doméstico, o Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 2,00% a.a, e enfatizou que a manutenção da taxa deve permanecer neste patamar desde que as condições fiscais contribuam para isto.
Embora o contexto ainda fosse de incertezas, o mercado financeiro brasileiro não se deixou abater e pegou carona no otimismo externo, registrando também um bom desempenho dos investimentos no período. No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou dezembro em 9,30%. Com isso, encerrou 2020 com alta de 2,92%, zerando as perdas registradas no ano. O IMA-B (títulos públicos atrelados à inflação) rentabilizou 4,85%, enquanto o índice de Multimercados da Anbima (IHFA) foi de 2,71%. Já os títulos públicos pós-fixados (Tesouro SELIC ou LFT) rentabilizaram 0,33%, ficando acima do CDI, que fechou em 0,16% no mês.
Esses resultados favoreceram os Perfis de Investimento do Plano PAI. Tendo como característica uma carteira formada basicamente por títulos de renda fixa, o perfil Conservador fechou dezembro com uma rentabilidade de 0,49% ficando acima do benchmark de 0,21% e do CDI (0,16%). No acumulado de 12 meses está em 3,48%.
O perfil Moderado rentabilizou 2,35%, superando o benchmark de 1,96%, e no acumulado de 12 meses está em 7,33%. E o perfil Agressivo alcançou no período uma rentabilidade de 3,49%, levemente acima do benchmark de 3,48% e no acumulado de 12 meses está em 8,38%.
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