A performance dos investimentos no mercado brasileiro mais uma vez ficou aquém do desejado durante o mês de outubro.
Incertezas quanto à retomada da economia mundial em função da pandemia e questões fiscais internas trouxeram volatilidade aos mercados e uma consequente desvalorização dos ativos.
No cenário externo, em especial na Europa e Estados Unidos, o surgimento crescente de novos casos de Covid-19 reacendeu o medo de uma segunda onda da doença, e levou muitos países a retomarem suas medidas de segurança e restrições no funcionamento de serviços e na circulação de pessoas. Com isso, a redução no ritmo das atividades econômicas já é esperada, o que exigirá novos estímulos monetários. A questão é quanto fôlego ainda resta para os governos continuarem com esses pacotes de estímulos, tendo em vista os grandes gastos já efetuados desde o início da pandemia.
Neste ponto, Estados Unidos é visto como um dos poucos países com margem para continuar injetando dinheiro na economia. Entretanto, as atenções ao longo do mês se voltaram basicamente para a etapa final da corrida eleitoral americana, atrapalhando a aprovação de novos estímulos, o que acabou frustrando o mercado financeiro. A expectativa é que passada a eleição o tema volte a ser prioridade no governo.
No Brasil, o cenário se manteve sem grandes alterações em relação ao mês anterior. O número de casos da doença permanece como ponto de atenção e, no que diz respeito aos estímulos econômicos, há pouco espaço para o governo realizar gastos adicionais.
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 2,00% ao ano, e sinalizou que a taxa de juros deve permanecer próxima do patamar atual por um período prolongado. Em relação à inflação, mesmo com alta de preços no atacado, o cenário é considerado benigno, com a uma variação em outubro de 0,94% do IPCA-15, em comparação a 0,45% na leitura de setembro.
Diante desses cenários, o mercado financeiro fechou com baixo desempenho, afetando também a performance dos Perfis de Investimento do Plano PAI. O Perfil Conservador, que conta com investimentos em títulos de renda fixa e estruturados, registrou em outubro uma rentabilidade de 0,19%, levemente acima do CDI (0,16%). No acumulado de 12 meses está em 3,37%.
Já os Perfis Moderado e Agressivo, que possuem em suas carteiras ativos de maior risco, em menor e maior proporção respectivamente, acabaram sendo impactados pelo fraco desempenho do Ibovespa, que fechou o mês em -0,69%. Com isso, as rentabilidades dos dois perfis ficaram negativas em: -0,03% (Moderado) e -0,19% (Agressivo). No acumulado de 12 meses estão, respectivamente, em 4,10% e 3,01%.
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