O otimismo observado no final de 2020 com a perspectiva da chegada de um novo ano teve curta duração, perdendo sua força já no início de 2021. Um aumento da aversão ao risco por parte dos investidores levou o mercado a uma correção de rota, derrubando, assim, o preço dos ativos. O reflexo disso foi um janeiro de fraco desempenho para as bolsas globais, que fecharam negativas (Ibovespa –3,32% e MSCI World –1,05%). O resultado afetou, consequentemente, os Perfis de Investimento do Plano PAI que também ficaram aquém do desejado, registrando no mês rentabilidade de 0,04%, no Perfil Conservador; -0,26% no Moderado; e -0,52% no Agressivo.
No cenário externo, alguns fatores merecem atenção: apesar de a campanha de vacinação progredir, a imunização ocorre de forma lenta na grande maioria dos países, especialmente na União Europeia e nos países emergentes. Além disso, novas variantes do vírus preocupam, pois mostram não apenas maior resistência às vacinas como também sugerem que novas mutações poderão diminuir a sua eficácia. Outro destaque foi a transição de poder nos EUA, com a invasão do Capitólio por manifestantes e o estabelecimento da redução da tensão política como prioridade para o novo Presidente eleito, Joe Biden. Já no cenário interno, vale mencionar alguns acontecimentos que também tiveram forte influência sobre a performance dos investimentos em janeiro.
O destaque maior ficou para a disputa pelas presidências da Câmara e do Senado – cargos estes de grande influência no terreno político brasileiro -, e para o desdobramento que as referidas disputas teriam sobre pautas importantes como as reformas estruturais e o quadro fiscal no país, onde a discussão para um programa de apoio a população mais vulnerável segue como ponto de atenção, principalmente por conta da elevação de novos casos de Covid e do ritmo de vacinação estar abaixo do esperado. O mercado acompanhou de perto as propostas dos principais candidatos e qualquer discurso que não estivesse em linha com a resolução desses temas eram suficientes para elevar os riscos dos ativos e derrubar seus preços. Na esfera econômica, a taxa Selic, hoje em 2,0%, se manteve inalterada em janeiro, porém o Comitê de Política Monetária (Copom) já sinalizou ao mercado que as taxas de juros podem subir antes do esperado, tomando como base indícios de um possível aumento da inflação nos próximos meses. Projeções macroeconômicas apontam para uma Selic de 3,5% no final de 2021 e 4,5% em 2022.
Leia o relatório completo de alocações dos perfis de investimento de janeiro.
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